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Acral melanoma: como acontece, sintomas e diagnóstico

Você já ouviu falar a respeito do acral melanoma? É verdade que o câncer de pele melanoma já é um assunto um tanto conhecido.

Afinal de contas, como vivemos em um país majoritariamente quente, acaba que problemas como esses se tornam um pouco mais comuns.

Em vista disso, torna-se vital saber melhor sobre o melanoma acral, uma vez que é um tipo de câncer de pele em que é preciso ficar atento a respeito dos principais sintomas.

Isso acontece devido ao fato de que, a partir do momento que o paciente recebe o diagnóstico precoce, as suas chances de cura aumentam de forma significativa.

Então, a fim de garantir a segurança e o bem-estar de todos os pacientes, no artigo de hoje iremos falar um pouco mais sobre o melanoma acral. Sem mais delongas, vamos ao que importa.

Como o melanoma acral acontece?

Uma coisa que você precisa entender é que a melanina é o principal pigmento na produção da cor da pele, a qual é produzida nos melanócitos.

Mas, quando está em condições normais, todas essas células acabam se renovando com à medida que o tempo passa.

No entanto, o grande problema é que, a partir do momento que um indivíduo começa a se expor, de forma excessiva, à radiação solar, acaba por danificar o DNA.

É claro que esse não é um resultado instantâneo mas, quanto maior for o tempo que uma pessoa se expõe ao sol, maiores são as chances de desenvolver um câncer de pele melanoma acral.

No entanto, indo na contramão de vários outros tipos de câncer, o melanoma acral não tem apenas a incidência solar como um dos fatores de risco.

É comum as pessoas associarem o câncer de pele às pessoas brancas, já que a quantidade de melanina é menor.

Ou seja, por consequência, faz com que a pele esteja menos protegida e, por isso, mais suscetível ao sol. Mas, com o melanoma acral, não é assim.

Acral melanoma
Acral melanoma

O que é o acral melanoma?

Em suma, o melanoma acral nada mais é do que um dos tipos de câncer de pele mais letais e agressivos. Isso acontece porque ele tem uma alta capacidade de se modificar.

No que diz respeito às suas principais características, citamos a alteração no tamanho, aparência e cor nas pintas que já estão presentes no corpo.

Isso quer dizer que um dos fatores de risco são as pessoas que já tem alguma mancha ou pinta pré-existente.

Ademais, outro fator de risco é a exposição excessiva ao sol, além de uma pele mais clara caucasiana, também.

Entretanto, o melanoma acral é um subtipo do câncer, o qual detém algumas características que se divergem desse padrão.

A princípio, esse problema costuma se desenvolver em regiões que são menos expostas ao sol, tais como:

  • Palma da mão;
  • Unhas;
  • Planta do pé etc.

Além disso, o melanoma acral não tem a pele clara como sendo um dos fatores de risco, diferente de outros tipos.

Isso quer dizer que a probabilidade de pessoas de pele clara e negra são as mesmas. Na verdade, o desenvolvimento tem ligação com alguns outros fatores.

Portanto, mesmo os afrodescendentes e asiáticos podem sim ter melanoma acral. Outra coisa que você precisa saber é que o câncer melanoma se divide em quatro subtipos, que são:

  • Expansivo superficial;
  • Lentigo maligno;
  • Lentiginosos acral;
  • Modular.

No entanto, em relação ao melanoma acral, como ele pode se desenvolver em regiões que não são tão expostas ao sol, acaba que os podólogos são essenciais para o processo de conscientização e diagnóstico.

Quais são os sintomas do acral melanoma?

Bem como outros subtipos, o melanoma acral também se desenvolve como uma pinta, trauma ou através de uma mancha.

Em vista disso, pessoas que já possuem pintas ou manchas pelo corpo devem ficar ainda mais atentas. Mesmo porque muitas das vezes pode ser confundido com machucado, micose e demais condições benignas.

Porém, esse sinal costuma se desenvolver em locais que não são tão comuns, o que exige muita atenção do paciente para notar.

O melanoma acral pode surgir na unha, por exemplo. Nesse caso, costuma se manifestar como uma linha preta.

No entanto, ainda pode aparecer nas palmas das mãos ou nas plantas dos pés. Nesse caso, surge como sendo uma pinta irregular.

Como o seu aspecto é um tanto semelhante a outras condições benignas, é bem comum que o paciente trate o problema da forma errada durante anos.

Tudo isso só irá fazer com que a doença possa avançar cada vez mais, algo que irá dificultar o controle da doença.

Como é o diagnóstico do acral melanoma?

O diagnóstico do melanoma acral não é tão diferente dos outros subtipos. Ou seja, é por meio de um exame clínico, onde o médico deve avaliar os sintomas e a condição em que o paciente se encontra.

Mas, para que o diagnóstico seja ainda mais preciso, o médico pode indicar uma biópsia. Nesse caso, é preciso remover uma parte da lesão e enviar ao laboratório, para que seja feita uma análise da lesão.

A partir disso, os profissionais conseguem avaliar a lesão tumoral e indicar se de fato se trata de um melanoma acral.

Além disso, tenha em mente que é muito difícil com que o melanoma acral seja diagnosticado logo em seu estágio inicial.

E isso acontece, em especial, devido ao fato de ter características que são bem semelhantes a outras doenças, o que dificulta na hora do diagnóstico.

Além disso, a verdade é que ainda existem poucas informações e conscientização por parte da população a respeito dessa doença.

Essas são algumas das razões pelas quais o diagnóstico tende a acontecer em fases mais invasivas do que os demais melanomas e, por consequência, com pior prognóstico.

No que diz respeito aos fatores que influenciam a confirmação desse quadro, estão a presença de manchas ou pintas em locais incomuns.

Existe tratamento para o acral melanoma?

Sim, existe tratamento para o melanoma acral, ainda que isso possa variar de acordo com o estágio e localização da doença.

Nos casos em que o câncer se encontra nos pés, o médico pode fazer um enxerto ou retalho. A partir disso, ele oferece melhor recuperação ao paciente, haja vista que a região compromete a locomoção.

Por mais que a técnica cirúrgica possa variar de acordo com alguns fatores, na grande maioria das vezes a cirurgia micrográfica de Mohs é mais indicada.

Isso acontece devido ao fato de que esse procedimento cirúrgico é muito mais preciso, o que garante mais segurança ao profissional e ao paciente.

Tenha em mente também que a principal maneira de tratar o câncer melanoma é por meio da cirurgia, onde se remove toda a massa tumoral.

Agora, se o problema for muito grave, o médico ainda pode indicar outros tratamentos complementares, a fim de evitar recidiva.

A quimioterapia, por exemplo, se torna uma excelente escolha de tratamento complementar, haja vista que combate as células tumorais, evitando com que elas se desenvolvam.

Quais são os riscos da cirurgia para o acral melanoma?

A cirurgia por si só apresenta alguns riscos. Essa é uma das razões pelas quais você precisa procurar um médico que seja especialista no assunto.

No entanto, outra coisa que pode preocupar é em relação ao tamanho da lesão que o médico terá de remover.

A depender do caso, a lesão pode ser tão extensa que ocasiona na desfiguração, fazendo com que muitos pacientes busquem por tratamentos faciais para reconstrução estética.

Inclusive, não é raro que um cirurgião plástico acompanhe a cirurgia, a fim de já fazer a reconstrução, caso seja necessário.

Mas, além de ressecção e reconstrução da área em que foi acometida, o médico precisa se preocupar em evitar recidiva.

É por isso que, mesmo após a cirurgia, o médico pode indicar algum outro tratamento adicional. Porque, dessa forma, ele evita com que haja recidiva.

Diante de toda essa exposição, já deu para entender o quão importante é ficar atento em relação às mudanças que possam vir a acontecer em sua pele, o que inclui os locais menos previsíveis.

Ainda que o diagnóstico possa ser um tanto difícil, a verdade é que a supervisão constante em manchas ou pintas nas mãos, pés e unhas pode contribuir significativamente.

Quais são as causas e sintomas do acral melanoma?

Até os dias de hoje, o acral melanoma é um grande mistério para a ciência. E isso acontece, em especial, porque ele não tem ligação com a exposição solar, tampouco aos raios ultravioletas.

Até hoje, a ciência estuda as suas causas, mas a verdade é que ainda não se chegou em um fato específico que possa ocasionar essa doença.

Um dos grandes problemas é que o diagnóstico dessa doença ocorre muito tardiamente. Ou seja, quando o tumor já está em estágio avançado.

Mesmo porque, como já mencionado, é muito comum confundi-lo com algum outro trauma ou micose de pele.

Agora, no que diz respeito aos sintomas, a doença tende a se iniciar como uma mancha, pinta ou trauma, por exemplo.

Se porventura a doença se desenvolver nas unhas, elas podem se apresentar como uma linha preta, mas sem causar dor.

É por essa razão que a grande maioria das pessoas desconsidera os sinais e trata o problema de forma indevida.

Tenha em mente que, caso apareçam esses sinais em seu corpo, você deve fazer uma avaliação médica. O diagnóstico precoce aumenta as chances de sucesso e cura.

Saiba também que a evolução do acral melanoma tem uma progressão rápida. Por isso, preste bem atenção no surgimento e/ou mudanças de:

  • Hematomas;
  • Verrugas;
  • Manchas;
  • Micoses.

Referências

Melanoma acral: considerações sobre o manejo cirúrgico desse tumor. Disponível em:
http://www.anaisdedermatologia.org.br/pt-melanoma-acral-consideracoes-sobre-o-articulo-S2666275219300323#:~:text=O%20melanoma%20acral%20(MA)%20é,%2C%20orientais%20e%20latino‐americanos.

Acral lentiginous melanoma: 8 questions about this rare skin cancer. Disponível em:
https://www.mdanderson.org/cancerwise/acral-lentiginous-melanoma–8-questions-about-this-rare-skin-cancer.h00-159542901.html

Melanoma acral – Estudo clínico e epidemiológico. Disponível em:
https://www.redalyc.org/journal/2655/265568328005/html/

Blog Especialista em câncer de pele Dr. Bones Jr.
Dr. Bones Junior

O Dr. Bones Jr. é graduado em Medicina pela Universidade Federal de Goiás e especializado em Dermatologia há mais de oito anos. Ele oferece atendimento e tratamentos humanizados, com técnicas de última geração, incluindo a especialização em Mohs, para proporcionar uma consulta dermatológica completa e eficaz.

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