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Câncer de pele na virilha: entenda melhor sobre

Infelizmente, algumas pessoas são acometidas por problemas não comuns. Ou seja, aqueles que são raros. E o câncer de pele na virilha é um deles. Sendo esse um tipo raro de câncer de pele, as pessoas procuram a medicina já quando o mesmo se encontra em um estágio que pode causar problemas sérios.

O câncer de pele é um problema mundial, não só do Brasil. Contudo, em terras tupiniquins, a sua ocorrência está em torno de 30% dos casos de todos os tipos de cânceres que são diagnosticados. Números esses expostos pelo INCA – Instituto Nacional do Câncer.

Sabemos que o surgimento de estruturas não comuns, ou seja, anormais no corpo dos seres humanos, em um primeiro momento, causam um grande susto e eleva a insegurança. Ter alguma mancha na virilha é incomum, o que traz sérios receios às pessoas

No entanto, poucos sabem que, em caso de aparecimento desse tipo de sinal, buscar um profissional médico dermatologista é de grande importância. O grupo que mais se atenta a esse tipo de sinal ou outros tipos de sinais corpóreos são as mulheres.

Como identificar um possível câncer de pele na virilha?

Na grande maioria dos casos, eles ocorrem na região da virilha e em comum há alguns sinais. A exemplo, podemos citar: manchas vermelhas, marrons, castanhos, brancas ou até azuladas seguida de coceira e dor. Mas, a depender do estágio, pode chegar a sangrar.

Câncer de pele na virilha entenda melhor sobre
Câncer de pele na virilha entenda melhor sobre

Por que surgem câncer de pele na virilha?

A ciência ainda não sabe explicar o porquê desse tipo de câncer de pele em especial na região da virilha. No entanto, o consenso da comunidade é que o câncer de pele pode atingir locais em áreas do corpo que não são expostas à luz solar.

Vale ressaltar que, nem todo tipo de sinal, mancha ou coceira na pele pode ser um câncer de pele, em especial na região da virilha. Contudo, a busca por um profissional para exame e biópsia é essencial para dirimir qualquer dúvida.

Após verificada e descartada a hipótese, é provável que o dermatologista receite medicamentos à base de pomadas para resolver a mancha em questão. Mas, às vezes, não há necessidade. No entanto, caso confirmado, o mesmo irá lhe encaminhar para o melhor tipo de tratamento ou cirurgia disponível.

Tipos de câncer de pele benigno na virilha

Os dois tipos de câncer de pele na virilha que mais ocorrem nessa região considerados (se diagnosticados de forma precoce) benignos são os tipos de câncer de pele carcinoma basocelular e carcinoma espinocelular. Ambos são determinados após biópsia e análise por um patologista.

Câncer de pele exame virilha
Câncer de pele exame virilha

Exame físico e histórico clínico na virilha do paciente

Quando um paciente apresenta possíveis sinais de câncer de pele dos tipos basocelular ou espinocelular na virilha, o médico pode procurar analisar todo o histórico familiar clínico, e classificar possíveis fatores de risco da doença.

Exames físicos serão pedidos, a fim de determinar o estágio do câncer local e seus possíveis comprometimentos, através de vários tipos de exames. Nesse tipo de exame, ele irá observar a forma, cor, tamanho, textura, descamações e se há presença de sangue na lesão apresentada.

Vale lembrar que todo profissional comprometido irá não só analisar o local, mas como também outros locais do corpo. Como exemplo, ainda podemos citar: axilas, pescoço e áreas próximas da lesão, a fim de averiguar se há a presença de gânglios linfáticos.

Esse procedimento é feito, em especial, para verificar o tamanho ou se há um aumento dos gânglios linfáticos. Isso serve para verificar se o câncer de pele basocelular ou espinocelular está só no local ou se disseminou para outras áreas do corpo, por exemplo.

Tipo de câncer de pele na virilha do tipo maligno

Em alguns raros casos, é apresentado o melanoma, o tipo de câncer de pele na virilha mais agressivo e maligno. Nesse tipo, ele pode se espalhar através dos linfonodos.

Melanoma e a dissecção dos linfonodos

Quando ocorre de um melanoma se disseminar através dos linfonodos, os médicos recomendam a remoção dos gânglios linfáticos que estiverem presentes no local. No entanto, o número retirado irá depender do local do corpo e a probabilidade de disseminação para gânglios adicionais. Determina-se isso através da função do estadiamento.

No entanto, quando não há o aumento de linfonodos, faz-se o procedimento de biópsia dos linfonodos sentinela. Isso é necessário para verificar se o melanoma se espalhou para outros linfonodos presentes em outras regiões do corpo do paciente.

Nesse processo, remove-se um ou mais linfonodos. E, neles, são verificados se há a existência de possíveis células com câncer. A medicina diz que o procedimento mecânico do corpo manifestado é que o linfonodo sentinela drena o tumor.

Se caso ocorrer de no diagnóstico incidir que haja a presença de células do câncer, os médicos conseguem ter grandes indícios de que a doença se espalhou para linfonodos regionais. Nesse caso, é bem provável que haja outros linfonodos presentes na região também comprometidos.

Quando é feito o procedimento de dissecção dos linfonodos por inteiro, alguns efeitos colaterais se fazem presentes no médio e longo prazo, como a manifestação do linfedema. Afinal, sem a presença dos linfonodos, ocorre o acúmulo de líquido no tecido adiposo nas pernas, o que causa o inchaço.

Alguns pacientes e médicos preferem não fazer a retirada dos linfonodos. Isso ocorre, em especial, porque o linfedema, junto com a cirurgia, causa grandes desconfortos e dores. Então, faz-se isso em caso de grande evolução já presente da doença.

Vale lembrar que a biópsia do linfonodo sentinela não deixa sequelas e não causa efeito de dores. Mas, recomenda-se conversar com o profissional que está lhe acompanhando no tratamento, para verificar se no seu caso haverá riscos ou efeitos colaterais ao realizar o procedimento.

Como é feito o diagnóstico?

Após verificar o histórico do paciente e o exame por meio de toque, na maioria dos casos os dermatologistas procuram usar a dermatoscopia (um procedimento onde é usado o aparelho chamado dermatoscópio).

Esse aparelho fica disponível na maioria dos consultórios, para avaliar as manchas. Fora isso, utiliza-se de uma fina camada de óleo para ajudar no diagnóstico.

Como prevenir?

Diferente dos outros tipos de câncer de pele mais comuns, não há ainda disponível e nem descoberto formas de prevenir o câncer de pele na virilha. Afinal de contas, ainda é um mistério para a comunidade científica quais são os fatores para o seu surgimento.

Câncer na virilha

O câncer na virilha é uma condição rara que pode afetar homens e mulheres, geralmente associado ao câncer de pele. Existem diferentes tipos de câncer de pele que podem se manifestar na região da virilha, como carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular e melanoma.

Os sintomas de câncer na virilha podem variar, mas incluem:

  • Manchas de diferentes cores (vermelho, marrom, castanho, branco ou azulado).
  • Coceira.
  • Dor na área afetada.
  • Lesões que sangram, especialmente em estágios avançados.

A causa exata desse tipo específico de câncer de pele na virilha ainda é desconhecida, embora alguns especialistas acreditem que possa ocorrer em áreas do corpo que não estão expostas à luz solar. Vale lembrar que nem todos os sinais ou manchas na pele são necessariamente câncer de pele, mas procurar um profissional médico para exame e biópsia é essencial para esclarecer qualquer dúvida.

O diagnóstico de câncer na virilha é feito por meio de exame de toque, histórico clínico do paciente e dermatoscopia, utilizando um aparelho chamado dermatoscópio. Caso seja confirmado o diagnóstico, o médico indicará o melhor tratamento ou cirurgia disponível, dependendo do tipo e estágio do câncer.

Diferença de câncer na virilha e câncer de pele na virilha?

Embora possam parecer semelhantes, há uma distinção entre câncer na virilha e câncer de pele na virilha.

O câncer de pele na virilha refere-se especificamente aos tipos de câncer de pele que afetam a região da virilha. Os sintomas geralmente envolvem alterações na aparência da pele, como manchas de diferentes cores, coceira e dor na área afetada. O diagnóstico e tratamento para câncer de pele na virilha geralmente envolvem dermatologistas, médicos especializados em condições da pele.

Por outro lado, o termo “câncer na virilha” pode se referir a qualquer tipo de câncer que afeta a região da virilha, independentemente do tecido envolvido. Isso inclui, mas não se limita, ao câncer de pele. Por exemplo, cânceres que afetam os gânglios linfáticos da virilha, como linfoma, ou cânceres que afetam os órgãos reprodutivos próximos, como câncer de ovário ou testicular, também podem ser considerados cânceres na virilha. O diagnóstico e tratamento desses cânceres podem envolver diferentes especialistas médicos, como oncologistas, urologistas ou ginecologistas.

Carcinoma basocelular na virilha

O carcinoma basocelular (CBC) é o tipo mais comum de câncer de pele, responsável por aproximadamente 80% dos casos. Geralmente, é causado pela exposição excessiva ao sol, e é mais comum em áreas do corpo frequentemente expostas aos raios solares. No entanto, pode ocorrer em qualquer parte do corpo, incluindo a virilha.

O carcinoma basocelular na virilha é raro, mas pode se apresentar como uma lesão ou mancha na pele da região. Pode ter várias aparências, como uma mancha plana e brilhante, uma ferida que não cicatriza, ou uma elevação arredondada e translúcida com pequenos vasos sanguíneos visíveis. A lesão pode crescer lentamente e, em alguns casos, pode ulcerar ou sangrar.

O tratamento para o carcinoma basocelular na virilha dependerá do tamanho, localização e estágio do câncer. As opções de tratamento podem incluir:

  1. Cirurgia: remoção da lesão, podendo ser feita através da excisão simples, cirurgia micrográfica de Mohs ou curetagem e eletrodissecação.
  2. Crioterapia: congelamento e destruição da lesão com nitrogênio líquido.
  3. Terapia fotodinâmica: uso de luz e um agente fotossensibilizador para destruir as células cancerosas.
  4. Radioterapia: uso de radiação para destruir as células cancerosas.
  5. Tratamentos tópicos: aplicação de medicamentos diretamente na lesão.

Melanoma na virilha

O melanoma é um tipo de câncer de pele mais raro, porém mais agressivo e potencialmente fatal, se comparado a outros tipos, como o carcinoma basocelular e o carcinoma espinocelular. Ele tem origem nos melanócitos, células responsáveis pela produção de melanina, o pigmento da pele. Embora o melanoma seja mais comum em áreas expostas ao sol, também pode ocorrer em áreas menos expostas, como a virilha.

Melanoma na virilha é raro, mas pode se manifestar como uma pinta ou mancha que muda de tamanho, forma ou cor. O ABCDE do melanoma é um guia útil para identificar sinais suspeitos:

  1. Assimetria: metades da pinta ou mancha são diferentes.
  2. Bordas: bordas irregulares ou mal definidas.
  3. Cor: variações de cor, como preto, marrom, azul ou vermelho.
  4. Diâmetro: tamanho maior do que 6 mm (aproximadamente do tamanho de uma borracha de lápis).
  5. Evolução: mudanças na aparência da pinta ou mancha ao longo do tempo.

Tumor maligno na virilha

Um tumor maligno na virilha pode ser um câncer que se originou nessa região ou um câncer que se espalhou (metástase) a partir de outra parte do corpo. Existem diferentes tipos de tumores malignos que podem afetar a virilha, incluindo:

  • Câncer de pele: Melanoma ou outros tipos menos comuns de câncer de pele, como carcinoma basocelular e carcinoma espinocelular, podem ocorrer na virilha, embora sejam raros nessa área.
  • Câncer dos órgãos reprodutivos: Em homens, o câncer testicular pode se espalhar para os gânglios linfáticos na virilha. Nas mulheres, cânceres do ovário, útero ou colo do útero podem se espalhar para a virilha.
  • Câncer do sistema linfático: O linfoma, que é um câncer do sistema linfático, pode se manifestar como um aumento dos gânglios linfáticos na virilha.
  • Outros cânceres: Cânceres de outras áreas do corpo, como o intestino, bexiga ou próstata, também podem se espalhar para a virilha.

Se você notar um caroço, inchaço ou qualquer outra alteração na região da virilha, é importante consultar um médico para uma avaliação. O médico pode realizar um exame físico e solicitar exames de imagem, como ultrassom, tomografia computadorizada ou ressonância magnética, para determinar a causa do tumor. Uma biópsia também pode ser necessária para confirmar o diagnóstico de um tumor maligno.

O tratamento para um tumor maligno na virilha dependerá do tipo e estágio do câncer, bem como da saúde geral do paciente. As opções de tratamento podem incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia, imunoterapia ou uma combinação desses tratamentos.

Cancro na virilha

Cancro na virilha refere-se a qualquer tipo de câncer que afeta a área da virilha, sendo esta a região localizada entre a parte inferior do abdômen e a parte superior da coxa.

O tratamento para um cancro na virilha dependerá do tipo e estágio do câncer, bem como da saúde geral do paciente. As opções de tratamento podem incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia, imunoterapia ou uma combinação desses tratamentos.

Perguntas frequentes

Existe câncer na virilha?

Sim, existe câncer na virilha, que pode afetar a área entre a parte inferior do abdômen e a parte superior da coxa, manifestando-se como nódulos ou inchaços, podendo ser originado de diferentes tipos de câncer, como câncer de pele, órgãos reprodutivos ou sistema linfático. É essencial procurar um médico para avaliação e diagnóstico caso note alguma alteração na região da virilha.

Dor na virilha pode ser câncer?

Dor na virilha pode ser um sintoma de câncer, dependendo do tipo e estágio da doença; no entanto, é importante destacar que nem toda dor na virilha está relacionada ao câncer. A dor na virilha pode ser causada por várias outras condições, como lesões musculares, infecções, hérnias, problemas nos órgãos reprodutivos ou até mesmo no trato urinário. Se a dor na virilha for persistente ou estiver acompanhada de outros sintomas, como inchaço ou nódulos, é fundamental procurar um médico para uma avaliação adequada e diagnóstico preciso.

Blog Especialista em câncer de pele Dr. Bones Jr.
Dr. Bones Junior

O Dr. Bones Jr. é graduado em Medicina pela Universidade Federal de Goiás e especializado em Dermatologia há mais de oito anos. Ele oferece atendimento e tratamentos humanizados, com técnicas de última geração, incluindo a especialização em Mohs, para proporcionar uma consulta dermatológica completa e eficaz.

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