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Melanoma amelanótico: o que é e como nasce?

Segundo as estatísticas do INCA – Instituto Nacional do Câncer, a cada ano, o Brasil registra cerca de 185 mil novos casos.

No entanto, há vários tipos de câncer, sendo que cada um pode ser mais raro do que o outro, haja vista que tem características distintas.

Entretanto, dentre todos os tipos, com certeza um dos que mais chamam atenção e geram certas dúvidas é a respeito do melanoma amelanótico.

E isso acontece porque é um dos mais perigosos, mas também se configura como sendo um dos mais raros.

O amelanótico é um dos subtipos que a população menos tem informação, haja vista que o número de casos é bem baixo.

No entanto, por um lado, isso acaba trazendo algumas questões negativas, haja vista que o diagnóstico se torna mais provável de ocorrer tardiamente.

Afinal de contas, acaba que a população não sabe identificar os primeiros sintomas para, então, procurar por um médico.

Por isso, no artigo de hoje, iremos falar um pouco mais sobre o amelanótico melanoma. Sem mais delongas, vamos ao que realmente importa!

Como nasce um câncer melanoma?

O câncer de pele melanoma nada mais é que uma patologia que tem origem nas células que se chamam “melanócitos”, as quais são responsáveis por produzir um pigmento escuro, chamado melanina.

É essa pigmentação que é a responsável por dar cor à pele. Essa é uma das razões pelas quais as lesões melanomas possuem uma cor escura.

Afinal de contas, elas têm altas concentrações de melanina, fazendo com que a mancha seja marrom, preta ou azulada.

A grande questão é que, por mais raro que possa ser, há sim alguns melanomas que não produzem melanina.

Ou seja, acaba que a mancha em questão não se apresenta com uma coloração escura. Na verdade, elas podem surgir como uma lesão clara, da cor da pele, vermelha ou róseas.

Esse tipo de câncer se chama amelanótico melanoma, isto é, quando há ausência de pigmentação na lesão.

Inclusive, essa é uma das razões pelas quais é vital ficar atento a respeito dos sinais da sua pele no geral, e não apenas nas manchas ou pintas.

Mesmo porque, como já mencionado, há cânceres de pele que podem se apresentar sem qualquer pigmentação, e isso não faz com que eles sejam menos agressivos.

Melanoma amelanótico
Melanoma amelanótico

O que é o melanoma amelanótico?

O amelanótico melanoma nada mais é que um tipo de câncer de pele menos comum, haja vista que ele não produz melanina.

E isso se dá apenas pelo fato de a lesão em questão não ter altas concentrações dessa substância, fazendo com que ela adquira outra coloração.

Fora isso, também é possível se referir a esse cancro pelo nome “melanoma amelanócito”. Mas, devido ao fato de se diferenciarem do padrão, o diagnóstico se torna muito mais complexo.

Em vista disso, é fundamental ficar atento a todo tipo de sinal que possa vir a surgir na sua pele, mesmo os que não possuem pigmentação escura.

Quais são os fatores de risco do melanoma amelanótico?

Esse tipo de câncer hipopigmentado é mais comum de acometer pacientes de pele fototipo I e II, em especial.

Fora isso, pessoas que sofreram danos constantes e prolongados à radiação solar também possuem mais chances de desenvolver a patologia.

Então, por mais que a lesão não tenha um pigmento escuro, a alta exposição solar é sim um dos fatores de risco.

Isso quer dizer que o amelanótico melanoma costuma se desenvolver nos locais que são mais afetados pelos raios solares, tais como:

  • Rosto;
  • Pescoço;
  • Mãos;
  • Pernas;
  • Costas;
  • Tronco etc.

Quais são os sintomas do melanoma amelanótico?

A principal característica desse câncer com certeza é o fato de não ter pigmento, haja vista que é o que diferencia de todos os demais melanomas.

Por consequência, a mancha desse tipo de câncer tende a se manifestar como pintas de cor avermelhada, de mácula eritematosa.

Fora isso, também pode apresentar placas de coloração que são ou mais claras ou na mesma tonalidade da pele, bem como lesões pápulo-nodulares.

Além de tudo isso, há algumas chances de essa mancha e lesão ter prurido e sangrar com certa facilidade, já que ela não é tão resistente.

Entretanto, o amelanótico melanoma pode se desenvolver com uma gama de apresentações clínicas que são bem distintas.

No entanto, todas elas costumam apresentar áreas hipo ou acrômicas. Além disso, raras são às vezes em que a lesão se desenvolve em regiões menos expostas ao sol.

Ademais, pessoas que estão acima dos 60 anos, que possuem sinais de envelhecimento mais acentuado na pele, também correm mais riscos de desenvolver esse problema.

Como é feito o diagnóstico para o melanoma amelanótico?

Para que seja possível confirmar o quadro de amelanótico melanoma, o médico deve usar técnicas de coloração especiais e imunohistoquímicas.

A biópsia também pode ser uma boa alternativa para que seja possível identificar com mais precisão algumas características da patologia.

A grande questão, é que preocupa bastante, a respeito desse câncer, é o fato de a ausência de pigmentação ser capaz de atrasar o diagnóstico em até 13 meses.

Isso é tempo suficiente para que o câncer se desenvolva, podendo chegar a estágios mais avançados e com lesões mais extensas.

Por consequência, o tratamento pode exigir que o médico remova uma parte mais extensa, exigindo que o paciente busque por tratamentos faciais para restaurar a estética.

O critério mais importante para o diagnóstico é o padrão vascular, haja vista que as lesões que esse tumor provoca costumam se manifestar como vasos puntiformes, lineares irregulares e como glóbulos.

Fora isso, todos os quatro tipos mais clássicos de câncer melanoma podem se apresentar sob a forma amelanótica.

Como é o tratamento para melanoma amelanótico?

Na verdade, o tratamento costuma ser bem semelhante às demais formas de manifestação da doença. Ou seja, a primeira alternativa é a via cirúrgica.

Mas, a depender da localização da região, a cirurgia micrográfica de Mohs costuma ser uma ótima alternativa.

Porém, é preciso saber que, quanto mais espessa for a lesão, maior será a margem de segurança, tornando a cirurgia mais intensa.

Fora isso, o tratamento ainda pode variar segundo o estágio da doença, região do tumor e, claro, o estado de saúde do paciente.

Além de cirurgia, o médico ainda pode indicar outras formas de tratamento adicionais, em especial se o câncer estiver em estágios mais agressivos. Algumas alternativas de tratamento são:

  • Radioterapia;
  • Quimioterapia;
  • Imunoterapia;
  • Terapias-alvo;
  • Dissecção do linfonodo etc.

O câncer de pele do tipo melanoma amelanótico costuma ter um diagnóstico um tanto quanto difícil, além de exigir uma certa atenção do paciente para o surgimento de qualquer lesão anormal na pele.

Então, sempre que notar qualquer mancha ou lesão suspeita, procure de imediato um médico para que ele faça os devidos exames.

Referências

Melanoma amelanótico: um desafio diagnóstico. Disponível em:
https://gbm.org.br/wp-content/uploads/2020/11/Boletim_GBM_Jul-Ago-Set_ajuste.pdf

Melanoma maligno. Disponível em:
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/distúrbios-dermatológicos/câncer-de-pele/melanoma

Tags relacionadas: #melanoma nodular amelanótico

Blog Especialista em câncer de pele Dr. Bones Jr.
Dr. Bones Junior

O Dr. Bones Jr. é graduado em Medicina pela Universidade Federal de Goiás e especializado em Dermatologia há mais de oito anos. Ele oferece atendimento e tratamentos humanizados, com técnicas de última geração, incluindo a especialização em Mohs, para proporcionar uma consulta dermatológica completa e eficaz.

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