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Carcinoma basocelular pigmentado: como ele surge?

O câncer de pele acontece por conta do crescimento anormal e descontrolado dos diferentes tipos de células, as quais compõem as camadas da pele.

No entanto, é possível dividir o câncer de pele em algumas categorias, seguindo as suas características. Dentre elas, existe o tipo de câncer de pele não-melanoma.

Em suma, esse é um dos tipos de câncer mais fáceis de tratar, uma vez que ele não costuma ser tão profundo.

Por consequência, as chances de cura também costumam ser bem mais altas. No entanto, o diagnóstico é vital para que o médico indique o tratamento mais adequado.

Dentro da categoria de câncer de pele não-melanoma, estão inclusos:

Fora isso, o carcinoma basocelular pigmentado também faz parte dessa categoria, o qual costuma ter algumas características mais específicas.

A grande questão é que, assim que surge qualquer sinal suspeito na pele, o ideal é procurar por um médico.

Isso acontece porque pode ser um sinal de carcinoma basocelular pigmentado ou algum outro tipo de câncer de pele.

Mas, independente do tipo de problema, é de grande importância procurar pelo médico, uma vez que ele irá fazer os devidos exames, a fim de averiguar se há alguma malignidade.

Entretanto, para que você possa entender ainda mais sobre esse assunto, nos tópicos seguintes iremos abordar tudo o que precisa saber sobre o carcinoma basocelular pigmentado.

Tipo de Carcinoma basocelular
Tipo de Carcinoma basocelular

O que é o carcinoma basocelular?

Em suma, o carcinoma basocelular (CBC) nada mais é que o tipo mais comum de câncer de pele no ser humano.

Mas, além de ser o mais comum, o basocelular é o tipo que mais tem taxa de cura, algo bastante reconfortante de saber para os que estão passando por isso.

O carcinoma tem, em média, uma taxa de mortalidade abaixo dos 2%, uma vez que o seu tratamento é bem seguro e com técnicas bem avançadas.

Esse tipo de câncer de pele começa a surgir nas células basais, e é por isso que leva esse nome. No entanto, saiba que há algumas variações desse problema.

O carcinoma basocelular pigmentado é um grande exemplo disso, o qual se difere por conta de algumas características.

Carcinoma basocelular pigmentado como ele surge
Carcinoma basocelular pigmentado como ele surge

Carcinoma basocelular nodular pigmentado

O câncer de pele pode apresentar sinais e sintomas diferentes, a depender da maneira com que a doença se comporta no organismo.

O carcinoma basocelular é bem distinto e, por essa razão, ele recebe algumas nomenclaturas diferentes, levando em consideração fatores estéticos e sintomáticos.

No caso do carcinoma basocelular nodular, por exemplo, o aspecto costuma ser de nódulos mais escuros e pontilhados.

Além disso, esse tipo de câncer também pode apresentar algumas cicatrizes superficiais, placas avermelhadas e descamativas.

A verdade é que a pigmentação escura costuma ser bem mais rara, mas ainda assim há pacientes que possuem essa característica.

Inclusive, como o carcinoma basocelular pigmentado não é tão comum, a princípio alguns médicos até podem achar se tratar de um melanoma.

Em vista disso, é de grande importância ter um diagnóstico preciso e correto, até mesmo para indicar o tratamento adequado.

O câncer melanoma costuma ser muito mais agressivo e pode levar a metástases. Já o carcinoma basocelular pigmentado tem um desenvolvimento mais lento.

Então, para garantir o sucesso no tratamento, é vital ter esse tipo de cuidado.

Como o carcinoma basocelular pigmentado surge?

A nossa epiderme é a camada mais superficial da pele, a qual pode chegar a ter 1,5 cm de espessura nas regiões mais grossas, como sola dos pés e palmas das mãos.

No entanto, a nossa epiderme se subdivide em mais 5 camadas, sendo que a mais profunda é aquela composta pelas células basais.

Essas células estão sempre se multiplicando, as quais podem gerar células de pele novas, as quais irão empurrar as antigas para cima.

Ou seja, eventualmente irá renovar a epiderme, e esse é um processo que ocorre com uma certa constância.

À medida que as células velhas vão se desprendendo, também descamam. Por consequência, as células mais novas, que estão subindo, ocupam o seu lugar.

Certo, mas o que isso tem a ver com o carcinoma basocelular pigmentado? Tudo! Afinal de contas, esse câncer surge nas células basais.

Na maior parte das vezes, ela começa a aparecer devido a uma lesão do DNA da célula, o que acaba por modificar as suas características, se transformando em um câncer.

E o principal motivo para que haja essa degeneração e agressão ao DNA das células é a exposição solar em excesso.

Por mais que o carcinoma basocelular pigmentado seja um tipo menos agressivo que outros, ele pode destruir as camadas da pele, além de poder invadir tecidos ao seu redor.

No entanto, a sua relativa benignidade está no fato de ser um tipo de câncer com menos potencial de causar metástase.

A verdade é que, de acordo com alguns dados, as chances de metástase é menos que 1% dos casos, uma porcentagem bem baixa.

Entretanto, se não houver tratamento, os tumores continuam a crescer, o que pode gerar uma grande destruição das camadas da pele.

Em virtude disso, pode provocar lesões desfigurantes. Diante disso, alguns pacientes recorrem a alguns tratamentos faciais para melhorar a questão estética.

Quais são os fatores de risco do carcinoma basocelular pigmentado?

O maior fator de risco para esse problema com certeza é o fato de uma determinada região ficar exposta ao sol e à radiação ultravioleta.

No entanto, diferente do melanoma, o carcinoma basocelular pigmentado surge devido a exposição solar decorrente dos anos, desde os primeiros anos de vida.

É por essa razão que o uso correto do protetor solar é essencial para evitar esse problema no futuro. Agora, em relação aos demais fatores que aumentam o risco de carcinoma, citamos os seguintes:

  • Olhos claros;
  • Pele muito clara;
  • Ser loiro ou naturalmente ruivo;
  • Ter mais de 50 anos;
  • Fazer bronzeamento artificial;
  • Histórico familiar de pessoas com câncer de pele;
  • Muitos episódios de queimadura solar;
  • Morar em áreas tropicais.

Além de tudo isso, o fato de já ter tido carcinoma espinocelular ou algum aumenta os riscos de um novo tumor em 40% do que a população em geral.

Ainda que a exposição solar seja a principal causa do problema, há pessoas que podem desenvolver carcinoma sem se exporem ao sol. Nesse caso, o carcinoma basocelular pigmentado pode ocorrer por:

  • Imunossupressão;
  • Exposição em excesso à radiação;
  • Exposição ao arsênico;
  • Doenças genéticas raras, como a síndrome de Goltz ou xeroderma pigmentoso.

Quais são os sintomas do carcinoma basocelular pigmentado?

Na grande maioria dos casos, a lesão do carcinoma ocorre nos locais que mais pegam sol, que é na área do rosto.

Em seguida, o tronco é o local mais acometido pelo problema. Porém, há vezes em que a doença pode surgir em regiões que não são expostas ao sol, como os órgãos genitais.

Fora isso, a lesão costuma ter um aspecto análogo a um nódulo pequeno ou uma pápula, isto é, uma lesão com relevo, como se fosse uma bolinha levemente achatada.

A lesão pode ser meio brilhosa ou perolada, da cor da pele, mas com alguns pequenos vasos sanguíneos visíveis.

Inclusive, essas lesões são bem frágeis, haja vista que podem se ferir com muita facilidade, o que pode formar pequenas úlceras.

Em relação a forma nodular, na grande maioria das vezes surge no rosto, sendo que é responsável por cerca de 60% dos casos.

30% dos casos é que há lesão superficial, onde o aspecto é um pouco avermelhado e plano, sendo que é mais comum de ocorrer em jovens, acometendo principalmente o tronco.

Os outros 10% costumam apresentar uma variedade de formas bem distintas, mas são ramificações da forma superficial e nodular.

No caso do carcinoma basocelular pigmentado, a lesão tende a ser mais escura e com uma pequena depressão.

Porém, também podem aparecer algumas cicatrizes mais arredondadas, como se o paciente tivesse alguma outra ferida no local.

Como é o diagnóstico do carcinoma basocelular pigmentado?

Para que o médico possa indicar o tratamento do carcinoma basocelular, primeiro ele deve obter o diagnóstico correto.

Então, ele deve solicitar alguns exames, como a biópsia da pele. Por meio desse exame, será possível constatar se há câncer.

No entanto, o médico deve colher algumas informações do paciente, já que isso pode dar um norte mais preciso para encontrar a raiz do problema.

Então, dentre alguns sinais de alerta que o médico pode questionar, é:

  • Nódulo recente e brilhante, de aspecto avermelhado, pigmentado ou translúcido;
  • Pequenos vasos sanguíneos que estão visíveis;
  • Ferida que não cura nem cicatriza, mesmo após diversas semanas;
  • Área mais amarelada ou branca, com bordas não tão bem definidas, semelhante a uma cicatriz;
  • Mancha vermelha que não some após algumas semanas.

Como é o tratamento para o carcinoma basocelular pigmentado?

O tratamento consiste em retirar completamente a lesão, por meio de algumas técnicas bem avançadas, como a cirurgia micrográfica de Mohs ou pela excisão cirúrgica.

Mas, a depender do tipo da lesão, localização e gravidade do tumor em questão, o médico pode optar por aplicar outras formas de tratamento.

Inclusive, se houver riscos de recidiva, o médico pode indicar alguns tratamentos pós-cirúrgicos, para diminuir essa chance. Dentre algumas opções, citamos:

  • Curetagem;
  • Laserterapia;
  • Crioterapia;
  • Radioterapia;
  • Eletrocoagulação etc.

É bem comum que eventualmente o médico indique algum tratamento como esse, haja vista que a taxa de recorrência é bem alta, por volta de 10% depois de cinco anos.

Referências

Carcinoma Basocelular Pigmentado Simulando Melanoma Cutâneo em Dois Pacientes: o Auxílio Diagnóstico da Dermatoscopia. Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/inca/Rejane_carcinoma_basocelular.pdf

Carcinoma basocelular pigmentado (CBC): localizações atípicas – relato de dois casos. Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/poster_ac_carcinoma_pigmentado.pdf

Blog Especialista em câncer de pele Dr. Bones Jr.
Dr. Bones Junior

O Dr. Bones Jr. é graduado em Medicina pela Universidade Federal de Goiás e especializado em Dermatologia há mais de oito anos. Ele oferece atendimento e tratamentos humanizados, com técnicas de última geração, incluindo a especialização em Mohs, para proporcionar uma consulta dermatológica completa e eficaz.

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