O câncer de pele na orelha é um problema de saúde pública no Brasil e no mundo. No entanto, poucas pessoas têm o conhecimento necessário para identificá-lo a tempo e, com isso, buscar ajuda médica para prevenir casos graves e ter chances de cura maiores.
O que algumas pessoas não sabem é que o câncer de pele na orelha é comum. Contudo, em sua maioria, é benigno. Sendo assim, se for diagnosticado de forma precoce, as dores causadas pelo tratamento ou cirurgia são muito menores.
Sendo o câncer de pele o responsável pelo diagnóstico de 30% dos problemas tratados pela oncologia no país, somente 10% desse tipo de câncer são considerados de alto potencial de risco. Entretanto, caso detectado cedo, as chances de cura são de 90%!
Sabemos que os membros que compõem a cabeça no corpo ficam constantemente expostos ao sol. Sendo assim, as chances de desenvolver um câncer de pele na orelha é maior, devido a não prevenção durante longos anos.
Ademais, caso houvesse políticas públicas eficazes desde a mais tenra idade, a mortalidade de pessoas devido ao câncer de pele iria cair drasticamente. Afinal de contas, a prevenção e detecção precoce desoneraria o sistema de saúde, que poderia juntar esforços em outros problemas mais sérios.
Como surge o câncer de pele na orelha?
Devido a falta de conhecimento e de ensinamentos em relação à prevenção, muita gente não sabe que o câncer de pele na orelha se dá devido a exposição contínua aos raios de incidência solares durante vários anos sem métodos preventivos.
Infelizmente, as leis do nosso país não se resguardam por alguns tipos de profissionais que trabalham de forma constante expostos à luz solar. Portanto, não determina nem padroniza vestimentas, equipamentos e produtos adequados para a prevenção dessa doença.
Pessoas que trabalham na lavoura, em áreas agrícolas e na cidade como por exemplo entregadores, carteiros, motoristas de todos os tipos, profissionais liberais estão mais propícios a terem câncer de pele na orelha.
Qual o público-alvo vítima do câncer de pele na orelha?
Além das citações acima de grupos profissionais, há também grupos de pessoas não citadas. A exemplo, pode-se citar:
- O câncer de pele se manifesta de forma mais frequente em 65% dos casos nas pessoas de 40 anos ou mais;
- Risco aumentado entre as pessoas de pele e olhos claros. Risco estimado de um possível aumento de 30% de desenvolver ao longo da vida;
- Idade média acima de 60 anos;
- Grupos profissionais expostos constantemente a luz solar todos os dias, durante anos.
Quais os sintomas de câncer de pele na orelha?
O câncer de pele na orelha não melanoma do tipo carcinoma basocelular ocorre, em especial, nas áreas do corpo mais expostas ao sol, como rosto, pescoço e orelhas.
Ademais, ele se apresenta da seguinte forma:
- Manchas na pele que ardem, coçam, podem descamar ou até sangrar;
- Feridas que não cicatrizam em um período de até 1 mês.
Então, se você conhece alguém que possui esses sintomas, a pessoa deve procurar o mais rápido possível o médico dermatologista, que é o especialista em problemas na pele.
Como prevenir o câncer de pele na orelha?
Basicamente, o câncer de pele na orelha pode ser prevenido assim como os outros tipos de câncer de pele em outros locais do corpo expostos à radiação UV tomando alguns cuidados básicos. A exemplo, podemos citar:
- Usar vestimentas como camisetas com proteção UVA e UVB;
- Uso de bonés e chapéus de aba larga;
- Uso de protetores solares de no mínimo 15 FPS (fator de proteção solar).
Vale ressaltar que, se desde a infância e adolescência já for feito esses passos e uso de acessórios, as chances de pessoas de pele clara desenvolverem um câncer de pele são reduzidas em 80%. Ademais, é possível diminuir o número de mortalidade em 97%.
Quais os principais tipos de câncer de pele na orelha?
Devido a exposição dessa área do corpo durante anos à luz solar, a queima constante pode causar lesões que podem, com o tempo, desenvolver alterações nas células de formação e regeneração da orelha. Com isso, o principal tipo de desenvolvimento é o câncer do tipo benigno carcinoma, não melanoma.
O que é um carcinoma?
Esse tipo de câncer é muito comum, e ele se desenvolve nas células epiteliais que recobrem a orelha. Entretanto, deve-se procurar diagnosticar cedo, pois pode causar metástase. O tipo mais recorrente na orelha é o carcinoma basocelular.
O que é o carcinoma do tipo basocelular?
O tipo de carcinoma basocelular é o câncer de pele com incidência mais comum. Ele é considerado benigno e de pequena agressão. Ademais, tem esse nome por ser um tumor constituído de células basais, as quais são comuns na pele e se dá devido a multiplicação desordenada das células.
Melanoma na orelha
O melanoma na orelha é um tipo de câncer de pele que afeta essa região específica. É considerado um tipo grave de câncer, pois pode se espalhar rapidamente para outras partes do corpo.
Os sintomas do melanoma na orelha incluem manchas ou pintas que mudam de cor, tamanho ou forma, coceira, sangramento ou crostas na pele.
A exposição excessiva ao sol é um fator de risco importante para o desenvolvimento do melanoma na orelha.
Como é feito o diagnóstico de câncer de pele na orelha?
Na grande maioria das vezes, esse tipo de câncer é diagnosticado após ir a um profissional da área, o dermatologista. Ele irá realizar, com o dermatoscópio, uma análise no paciente na área onde há a possível ocorrência, no próprio consultório médico.
O profissional irá verificar o quadro e o histórico do paciente e pode solicitar uma biópsia e encaminhá-la para um patologista para análise e confirmação de qual tipo é o tumor. Mas, normalmente, a retirada pode ser feita com uma lâmina, bisturi ou cilindro cortante, após aplicação de anestesia local.
Qual o melhor tratamento para câncer de pele na orelha?
O melhor tipo de tratamento de câncer de pele na orelha é a cirurgia micrográfica. Nela, o médico especialista irá fazer o monitoramento do câncer de pele local e a sua extensão.
Após isso, ele irá fazer o paciente passar por um procedimento cirúrgico considerado rápido, em que muita das vezes sequer necessita de internação. Nesse processo, retira-se o tumor com um microscópio sem danos na qualidade de vida do paciente.
As dores ocorrem sim. Contudo, são bem menores do que outros procedimentos cirúrgicos, visto que é uma microcirurgia. Ademais, esse tipo de procedimento eleva em muito a taxa de cura dos pacientes em algo em torno de 99,9%, deixando sequelas mínimas ou inexistentes!
Atualmente, a ciência encontrou vários tipos, formas e meios de tratamento de doenças para quase todos os tipos, seja para cura ou para amenizar os danos causados na qualidade de vida de uma pessoa afetada, em especial por câncer de pele na orelha, por exemplo.
Existe, também, o procedimento feito através de radioterapia. No entanto, isso deixa sequelas e não melhora a qualidade de vida do paciente. Mas, a grande vantagem desse procedimento é que há uma grande chance de controlar a doença e chegar a cura.
Nos dias de hoje, esses tipos de tratamento de ressecção cirúrgica são os melhores disponíveis para os câncer de pele que aparecem de forma constante. Essas técnicas de cirurgia causam sequelas pequenas ou nem sequer causam, e os resultados estéticos são os melhores possíveis!
Perguntas frequentes
Mancha branca na orelha
Orelha preta o que pode ser?
Câncer na orelha tem cura?
Ferida na orelha pode ser câncer?
Tumor na orelha
Carcinoma basocelular na orelha
Manchas na orelha o que pode ser?
Ferida na orelha que não cicatriza
Referências
Skin Cancer Foundation – https://www.skincancer.org/
Centers for Disease Control and Prevention (CDC) – https://www.cdc.gov/cancer/skin/index.htm
DermNet NZ – https://dermnetnz.org/topics/skin-cancer/