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Cirurgia micrográfica de Mohs

A cirurgia micrográfica de Mohs é uma técnica que visa oferecer um tratamento mais minucioso para tratar dois subtipos comuns de câncer de pele:

Devido a sua grande eficácia, é muito comum em países como os Estados Unidos, Austrália, Canadá e diversos países da Europa.

E, aqui no Brasil, essa técnica vem se tornando cada vez mais comum. E isso acontece porque a cirurgia de Mohs é muito mais refinada.

Isso acontece porque é necessário avaliar 100% de toda a área durante a cirurgia. Em contrapartida, na cirurgia convencional, a análise é feita só depois, o que pode levar algumas semanas.

Além disso, a margem cirúrgica que passa por avaliação é apenas de 1%. Isso pode resultar na necessidade de remover um fragmento da pele maior ao redor do tumor.

No entanto, para passar pela cirurgia micrográfica de Mohs, o profissional deve passar por um treinamento mais específico, como técnicas de reconstrução cutânea.

Em vista disso, o Dr. Bones Jr. é um dos mais capacitados para esse tipo de cirurgia, haja vista que tem especialização em dermatologia e pós-graduação em cirurgia dermatológica pela UFG e FMABC, respectivamente.

O que é a cirurgia micrográfica de Mohs?

Cirurgia micrográfica de Mohs
Cirurgia micrográfica de Mohs

Em suma, podemos dizer que a cirurgia micrográfica de Mohs é uma técnica muito precisa, refinada e eficaz para tratar alguns dos tipos mais frequentes de câncer de pele, como os carcinomas basocelulares.

Através dessa técnica, é possível não só identificar como também fazer a remoção de todo o tumor, mas preservar a pele em torno da lesão.

Para tal, a cirurgia consiste na remoção do câncer da pele camada após camada, onde há necessidade de fazer exame em cada uma delas no microscópio.

Deve-se fazer isso até obter uma margem livre, ou seja, onde a célula tumoral é removida por inteira. Inclusive, o nível de acerto é tão preciso que pode chegar até 98%.

Isso só se torna possível porque é realizada uma análise constante de todas as margens através do microscópio, durante a cirurgia.

Em seguida, assim que conseguir a margem livre, é feito a reconstrução da ferida, a qual ocorre devido a remoção do tumor.

No entanto, para que seja possível passar pela cirurgia micrográfica de Mohs, faz-se necessário que o médico saiba de tumores, histologia, cirurgia e técnicas de reconstrução.

Fora isso, também é interessante dizer que o nome da cirurgia se relaciona com o mapeamento e orientações mais precisas que são feitas durante a intervenção.

É isso que possibilita a remoção completa do tumor e o exame. Em relação ao “Mohs”, advém do nome da pessoa que criou essa técnica, em 1930.

Mas, com o passar dos anos, essa técnica passou por uma série de transformações, como o fato de começar a possibilitar o congelamento e cortes da pele, a fim de fazer o exame em seguida.

Quando a cirurgia micrográfica de Mohs é indicada?

Marcação cirúrgica
Marcação cirúrgica

Segundo a American Society for Mohs Surgery e o National Comprehensive Cancer Network (NCCN), tanto os carcinomas basocelulares e espinocelulares podem passar por essa técnica, desde que tenham as seguintes características:

  • Clinicamente mal delimitados;
  • Cuja localização seja no rosto, em especial ao redor da boca, nariz, olhos e orelhas;
  • Caso seja mais agressivo;
  • Recorrentes.

Se o seu caso tiver apenas uma das características que citamos acima, então isso já é o suficiente para essa técnica.

Cirurgia de Mohs não é o mesmo que a cirurgia com congelação

Ainda que possam ter algumas técnicas semelhantes, saiba que se trata de duas intervenções bem distintas uma da outra.

Para poder avaliar o tecido removido durante a cirurgia, é necessário a congelação da peça, mas isso não quer dizer que a mesma coisa que a cirurgia com congelação.

Dizemos isso porque, nesses casos, apenas se avalia amostras da margem, bem semelhante a avaliação convencional, por parafina.

Já na cirurgia micrográfica de Mohs, a avaliação é de 100%. Ou seja, essa técnica não se caracteriza apenas pela congelação, mas também pela minúcia do mapeamento e a preparação correta do tecido que se irá avaliar.

Como a cirurgia micrográfica de Mohs é feita?

Microscópio cirurgia micrográfica de Mohs
Microscópio cirurgia micrográfica de Mohs

Em suma, a cirurgia se baseia na remoção do câncer através de camada por camada, onde é preciso fazer a análise de cada uma delas.

A análise é feita com um microscópio, onde se torna possível avaliar as margens livres que indicam a remoção por inteiro.

Além disso, a operação deve ser feita por etapas, sendo que o primeiro passo é delimitar a lesão visível com margem mínima.

Os passos de como funciona a cirurgia micrográfica de Mohs, é:

  1. Deve-se analisar se as raízes do câncer estão se estendendo para além da porção visível do tumor. Caso não se remova todas essas raízes, o câncer pode recorrer;
  2. Depois da marcação e remoção do tumor visível, deve-se preparar a peça de forma com que seja possível examinar todas as margens. Em seguida, é preciso fazer um mapeamento por meio da coloração das margens cirúrgicos e do conglomerado de tecidos que se analisou;
  3. Depois de preparar as lâminas histológicas, é preciso analisar as margens cirúrgicas no microscópio pelo cirurgião, o qual deve buscar um tumor residual.
  4. Caso enxergue as células do câncer, torna-se possível saber onde é o local exato que o tumor se encontra, graças ao mapeamento;
  5. Remove-se outras camadas de pele, quantas tantas forem necessárias para garantir um resultado mais preciso. Cada etapa tem o nome de “estágio”.;
  6. Ao remover todo o câncer, basta reconstruir a ferida operatória.

Quais são as principais vantagens e diferenças desse procedimento?

Realizando cirurgia micrográfica de Mohs
Realizando cirurgia micrográfica de Mohs

A cirurgia micrográfica de Mohs tem tido cada vez mais destaque devido às suas vantagens em relação aos métodos mais tradicionais.

Além do fato de ter uma taxa de cura maior, a verdade é que esse procedimento impede quase que 100% das chances de recidiva ou de se espalhar para outros locais.

E, como a porção de tecido saudável que se remove é muito menor, acaba que maximiza o resultado estético e funcional. Inclusive, a reparação do local onde há o tumor ocorre no mesmo dia.

Agora, no que tange às diferenças, o principal é que os métodos tradicionais têm como base a remoção de uma pele de margem ao redor que, a olho nu, pode aparentar estar livre de tumor.

Feito isso, o tumor é enviado para o patologista e é preciso fechar o local da cirurgia, sem a certeza de que houve a remoção completa do tumor.

Então, caso se constate que o tumor ainda tem ramificações na pele, o paciente tem que passar por uma outra cirurgia.

Outra diferença é a respeito da análise histopatológica. Na convencional, o patologista deve analisar com base na amostragem, em fatias. Ou seja, apenas se avalia 1% das margens periféricas.

Já na cirurgia micrográfica de Mohs, a técnica analisa 100% da margem através do microscópio. Então, caso identifique qualquer resquício de tumor, é só remover.

Como é o pós-operatório da cirurgia micrográfica de Mohs?

Assim que o paciente passa pela cirurgia, é vital que ele continue informando o médico sobre tudo o que está passando ou sentindo.

Mas, a princípio, o que se espera no pós-operatório da cirurgia micrográfica de Mohs, é:

Edema

É bem comum de aparecer algum edema (inchaço), no local em que se fez a intervenção. Vermelhidão também pode ocorrer.

Fora isso, o paciente ainda pode ter alguma secreção sanguinolenta, mas todos esses efeitos devem desaparecer na primeira semana depois da cirurgia.

Sangramento

Esse é um efeito não muito comum de ocorrer, mas, caso você tenha, o ideal é remover o curativo, deitar e pressionar firme o local com gaze seca, por 20 minutos.

Não pare de pressionar até que passe os 20 minutos. Faça isso por três vezes consecutivas. Caso o sangramento continue, entre em contato com o seu médico.

Dor

A dor pode permanecer mesmo depois da cirurgia. Para tal, o médico deve indicar quais são os remédios mais adequados para o caso.

Mas, se depois de três ou quatro dias depois da cirurgia, você continuar sentindo uma dor incontrolável, informe o seu médico.

Curativo

Em relação ao curativo, você não deve molhar pelas próximas 24 horas, mas é preciso fazer a troca apenas depois de passar esse tempo.

Troque o curativo uma vez ao dia, por cerca de uma semana. A forma correta de fazer isso é da seguinte forma:

  1. Remova o curativo;
  2. Limpe o local com água e sabonete comum;
  3. Aplique o medicamento indicado pelo médico (geralmente Bactroban);
  4. Cubra com gaze;
  5. Fixe com a fita cirúrgica.

Em hipótese alguma aplique água oxigenada, mercúrio ou qualquer outra coisa que o médico não tenha indicado.

Permaneça com esse cuidado por cerca de uma semana ou até o dia em que você deve tirar os pontos.

Cirurgia micrográfica
Cirurgia micrográfica

Repouso

Siga todas as orientações do médico, que na maior parte das vezes envolve evitar exercícios físicos intensos durante 10 a 15 dias.

Fora isso, deve-se evitar exposição solar por cerca de um mês depois da cirurgia. Agora, em relação ao retorno das atividades, o paciente pode fazer isso assim que se sentir bem e apto.

Retorno

Apenas o médico é capaz de falar em quanto tempo será marcado o retorno, de acordo com cada caso. Mas, na maior parte das vezes, é de cinco a sete dias depois da cirurgia.

Cicatriz

Não tem como ter a certeza de como vai ficar o resultado estético da cirurgia. No entanto, a cicatriz pode melhorar bastante depois de alguns meses da cirurgia.

Dúvidas frequentes sobre a cirurgia micrográfica de Mohs

Como essa é uma técnica que os pacientes ainda não conhecem, é normal ter algumas dúvidas sobre o assunto.

Mas, para garantir que você se sinta mais seguro sobre essa cirurgia, ter clareza sobre todas as dúvidas é importante.

Quais são as desvantagens e limitações desse método?

A única desvantagem é o fato de ser um procedimento mais demorado, já que exige mais trabalho do que as técnicas convencionais.

Quais são as instruções pré-cirurgia?

Duas semanas antes do dia da sua cirurgia, você não deve tomar qualquer medicação que tenha ácido acetilsalicílico, bem como:

  • Aspirina;
  • AAS;
  • Coristina;
  • Doril etc.

Então, sempre olhe na bula se o remédio que pretende tomar tem essa substância, e não deixe de informar o seu médico. Caso precise tomar algum analgésico, o Tylenol deve ser útil.

Ademais, procure evitar outras substâncias e remédios que podem aumentar o sangramento durante a cirurgia, como bebidas alcoólicas.

Quais as instruções para o dia da cirurgia?

As indicações são bem simples, mas é vital que você siga todas elas, até mesmo para evitar complicações. O ideal é não usar maquiagem, perfume ou loção na área da cirurgia.

Tome todos os medicamentos que você costuma usar, com exceção daqueles que têm alguma substância citada, além de outros que o médico pode informar.

Além disso, o ideal é que você faça um jejum de pelo menos 6 horas antes de começar a fazer a cirurgia e, claro, é preciso ir acompanhado.

Onde fazer cirurgia micrográfica de Mohs em Goiânia?

Cirurgia micrográfica de Mohs em Goiânia
Cirurgia micrográfica de Mohs em Goiânia

Como você pôde ver, a cirurgia micrográfica de Mohs é capaz de oferecer um resultado muito mais preciso, já que é uma técnica muito mais requintada.

No entanto, devido a todos esses detalhes, saiba que apenas um profissional especializado é capaz de fazer esse tipo de cirurgia.

Por isso, o Dr. Bones Jr. é o melhor profissional para quem quer fazer cirurgia micrográfica de Mohs em Goiânia, já que tem uma formação acadêmica focada em cirurgia dermatológica.

Conheça também em Doctoralia: Dr. Bones F. Gonçalves Junior opiniões – Dermatologista Goiânia – Doctoralia

Blog Especialista em câncer de pele Dr. Bones Jr.
Dr. Bones Junior

O Dr. Bones Jr. é graduado em Medicina pela Universidade Federal de Goiás e especializado em Dermatologia há mais de oito anos. Ele oferece atendimento e tratamentos humanizados, com técnicas de última geração, incluindo a especialização em Mohs, para proporcionar uma consulta dermatológica completa e eficaz.

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